Nas últimas semanas, o Papa Francisco concluiu uma série de ações que reafirmam sua preocupação com a crise climática e a urgência da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima, que começa no dia 31 de outubro.
Por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, Francisco deu uma mensagem especial e por meio de sua conta no Twitter, mostrou uma série de pedidos para indústrias e corporações:
Às grandes empresas de mineração, petrolíferas, florestais, imobiliárias, agroalimentares, que deixem de destruir a natureza, de poluir, de intoxicar os povos e os alimentos.
— Papa Francisco (@Pontifex_pt) October 16, 2021
Antes de iniciar a COP26, o Papa se preocupa com este evento, que quer ratificar o que está indicado no Acordo de Paris. Uma delegação do Vaticano, chefiada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, estará presente em Glasgow.
No dia 9 de outubro, o Santo Padre teve um encontro com parlamentares italianos e europeus que se preparam para a COP26, na Sala Paulo VI, no Vaticano. O Papa os encorajou a “se deixarem guiar” na sua tarefa por dois faróis: o da responsabilidade e o da solidariedade.
Além disso, em 7 de outubro, em Roma, encabeçou um Ato Acadêmico da Pontifícia Universidade Lateranense no qual deu início ao novo ciclo de estudos ecológicos e ambientais. Ele estava acompanhado por Audrey Azoulay, diretora da UNESCO, do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, e do Grande Chanceler, Cardeal Vigário Angelo De Donati.
Nele, denunciou “ações perversas” contra o planeta Terra, contra o qual se provoca um “mal” que “já não se limita aos danos ao clima, à água e ao solo, mas agora ameaça a própria vida na Terra”.
Suas palavras fortes deixaram os presentes em silêncio. Diante de uma crise ecológica tão complexa, “não basta repetir as afirmações de princípios que nos acalmam, mas são necessárias ações rápidas”.
Alguns dias antes, em 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis e o último dia do Tempo da Criação, Francisco se reuniu com líderes religiosos para assinar um apelo conjunto que conclamou os governos a estabelecer metas climáticas firmes e tomar “medidas urgentes, radicais e responsáveis” levando em conta os jovens e os mais vulneráveis.
As diversas ações de Francisco falam de um Papa comprometido com a crise atual. E você, o que você fará para acompanhar essas ações do sucessor de Pedro?